SINTTARESP DENUNCIA GRAVE PRÁTICA ANTISSINDICAL NO HOSPITAL SANTA MARCELINA DO ITAIM PAULISTA
Sindicato denuncia tentativa de desmobilizar a categoria; trabalhadores relatam que colaboradores Bianca e Peterson incentivaram a entrega em massa de cartas de oposição no SINTTARESP.
31 out 2025

O SINTTARESP, legítimo e histórico representante dos profissionais da radiologia no Estado de São Paulo, denunciou em setembro de 2025, publicamente uma grave prática antissindical ocorrida no Hospital Santa Marcelina do Itaim Paulista, envolvendo interferência direta na liberdade sindical e tentativa de manipulação de trabalhadores.
Segundo diversos relatos recebidos pelo Sindicato, o setor de radiologia da unidade tornou-se palco de uma ação coordenada para estimular a oposição à contribuição sindical, utilizando inclusive modelos de cartas de oposição afixados no quadro de avisos do próprio hospital.
De acordo com os trabalhadores, dois colaboradores, identificados como Bianca e Peterson, foram os responsáveis por disseminar as orientações, incentivando colegas a se dirigirem ao SINTTARESP para entregar as cartas. Ainda conforme os depoimentos, essa ação não se deu de forma espontânea, mas sim com indícios de conhecimento e conivência do setor de Recursos Humanos da instituição.
“Essa prática representa um ataque direto à organização coletiva da categoria. O que aconteceu no Santa Marcelina do Itaim é inaceitável, ilegal e afronta frontalmente a liberdade sindical garantida pela Constituição, pela CLT e pelas convenções internacionais da OIT”, afirma a diretoria do SINTTARESP.
Assim que a notícia se espalhou, uma verdadeira multidão de profissionais compareceu em massa à sede do Sindicato, muitos trazendo suas cartas de oposição — muitas delas claramente padronizadas, seguindo o modelo distribuído dentro do hospital.
Durante os atendimentos, os trabalhadores confirmaram ter recebido orientações diretas de Bianca e Peterson, que inclusive deixaram o modelo de carta exposto no quadro de avisos do setor.
Após ser oficiado pelo Sindicato, o Hospital Santa Marcelina protocolou manifestação em 07 de outubro de 2025, negando ter distribuído qualquer material de oposição ao sindicato.
No entanto, a própria instituição admitiu que houve ‘divulgação informal entre os empregados’ sobre como proceder com a carta de oposição, o que reforça os indícios de que houve, no mínimo, tolerância e omissão diante de uma conduta ilegal.
Mesmo assim, o hospital alegou que a situação teria ocorrido “à sua revelia”, e que, após o episódio, foi dito pelos colaboradores responsavéis, que apenas foi realizado um “momento educativo” com o setor de radiologia, além de abrir canais internos para denúncias.
O SINTTARESP considera essas medidas insuficientes e paliativas, pois não enfrentam o cerne da questão: quem organizou, permitiu e se beneficiou da tentativa de oposição coletiva e padronizada.
Intimação parcialmente cumprida e novas exigências
Em análise aos documentos enviados, verificou-se que o hospital não atendeu integralmente à intimação.
Foi, então, determinado que a instituição apresente imediatamente:
-Cópia da “Carta Aberta” mencionada nos autos;
- Nome completo, cargo e contato do trabalhador que teria divulgado o material;
- Especificação dos meios de comunicação usados para a difusão das orientações;
- E esclarecimento sobre quem distribuiu os modelos de carta de oposição entre os empregados.
O processo segue em andamento, e o Ministério Público do Trabalho (MPT) acompanha o caso.
O Santa Marcelina precisa entender que o trabalhador da radiologia tem voz, tem representação e tem um sindicato atuante. Não admitiremos nenhum tipo de prática antissindical — e quem tenta enfraquecer o SINTTARESP, ataca toda a categoria.


SINTTARESP reafirma posição firme e combativa. O Sindicato não aceitará retrocessos nem tentativas de intimidação.
Almir Santiago de Paulo
Secretário de Imprensa
Segundo diversos relatos recebidos pelo Sindicato, o setor de radiologia da unidade tornou-se palco de uma ação coordenada para estimular a oposição à contribuição sindical, utilizando inclusive modelos de cartas de oposição afixados no quadro de avisos do próprio hospital.
De acordo com os trabalhadores, dois colaboradores, identificados como Bianca e Peterson, foram os responsáveis por disseminar as orientações, incentivando colegas a se dirigirem ao SINTTARESP para entregar as cartas. Ainda conforme os depoimentos, essa ação não se deu de forma espontânea, mas sim com indícios de conhecimento e conivência do setor de Recursos Humanos da instituição.
“Essa prática representa um ataque direto à organização coletiva da categoria. O que aconteceu no Santa Marcelina do Itaim é inaceitável, ilegal e afronta frontalmente a liberdade sindical garantida pela Constituição, pela CLT e pelas convenções internacionais da OIT”, afirma a diretoria do SINTTARESP.
Assim que a notícia se espalhou, uma verdadeira multidão de profissionais compareceu em massa à sede do Sindicato, muitos trazendo suas cartas de oposição — muitas delas claramente padronizadas, seguindo o modelo distribuído dentro do hospital.
Durante os atendimentos, os trabalhadores confirmaram ter recebido orientações diretas de Bianca e Peterson, que inclusive deixaram o modelo de carta exposto no quadro de avisos do setor.
Após ser oficiado pelo Sindicato, o Hospital Santa Marcelina protocolou manifestação em 07 de outubro de 2025, negando ter distribuído qualquer material de oposição ao sindicato.
No entanto, a própria instituição admitiu que houve ‘divulgação informal entre os empregados’ sobre como proceder com a carta de oposição, o que reforça os indícios de que houve, no mínimo, tolerância e omissão diante de uma conduta ilegal.
Mesmo assim, o hospital alegou que a situação teria ocorrido “à sua revelia”, e que, após o episódio, foi dito pelos colaboradores responsavéis, que apenas foi realizado um “momento educativo” com o setor de radiologia, além de abrir canais internos para denúncias.
O SINTTARESP considera essas medidas insuficientes e paliativas, pois não enfrentam o cerne da questão: quem organizou, permitiu e se beneficiou da tentativa de oposição coletiva e padronizada.
Intimação parcialmente cumprida e novas exigências
Em análise aos documentos enviados, verificou-se que o hospital não atendeu integralmente à intimação.
Foi, então, determinado que a instituição apresente imediatamente:
-Cópia da “Carta Aberta” mencionada nos autos;
- Nome completo, cargo e contato do trabalhador que teria divulgado o material;
- Especificação dos meios de comunicação usados para a difusão das orientações;
- E esclarecimento sobre quem distribuiu os modelos de carta de oposição entre os empregados.
O processo segue em andamento, e o Ministério Público do Trabalho (MPT) acompanha o caso.
O Santa Marcelina precisa entender que o trabalhador da radiologia tem voz, tem representação e tem um sindicato atuante. Não admitiremos nenhum tipo de prática antissindical — e quem tenta enfraquecer o SINTTARESP, ataca toda a categoria.
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SINTTARESP reafirma posição firme e combativa. O Sindicato não aceitará retrocessos nem tentativas de intimidação.
Almir Santiago de Paulo
Secretário de Imprensa


