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publicado em 07/07/2023

AS ORIGENS E CAUSAS DA INELEGIBILIDADE DE BOLSONARO

Entenda o processo que o levou à presidência e sua derrocada
Jair Bolsonaro foi um deputado federal desconhecido do grande público na maior parte de seu tempo de atuação e ganhou projeção nacional com viralizações em redes sociais e meios de comunicação falando "coisas que muitos gostariam de falar". Mas para uma figura pública isso não é positivo, pois há algo chamado decoro parlamentar, que posteriormente levou à sua ruína eleitoral.

O grande adversário e inimigo a ser combatido por Bolsonaro (e bolsonarismo, a ideologia política derivada de seu pensamento) sempre foi Lula. Críticas com relação às inúmeras acusações de corrupção nos dois primeiros governos do petista catapultaram a imagem do Capitão reformado pelo Exército, surfando na onda da Operação Lava Jato.

A mesma Lava Jato encurralou Lula e tantos outros, e construiu a partir da figura do ex-juiz Sergio Moro um culto à personalidade poucas vezes visto no Brasil que moldou o bolsonarismo. Tomemos partida do momento em que Sergio Moro e a Lava Jato ordenaram, em 2016, a condução coercitiva do então ex-presidente Lula, mesmo este nunca tendo se recusado a depor. 

Situação muito estranha e que dava indícios de que a prisão de Lula era uma questão de tempo, levando em conta que seu nome sempre tem forte apelo eleitoral e o bolsonarismo talvez não tivesse força para derrotá-lo em 2018.

Seguiu-se então em 2018 a prisão de Lula, num processo cheio de irregularidades, que levou a sua posterior anulação, uma vez que Moro não era o juiz de competência para julgar nenhuma das acusações feitas ao petista, já que os crimes imputados a Lula teriam ocorrido no estado de São Paulo, não no Paraná, terra de atuação de Moro. Ou ainda, o processo poderia ser julgado em Brasília, considerando as supostas ilicitudes como crimes federais.

Nada disso foi feito e Lula teve de ser solto por conta destas irregularidades processuais (AMADORAS!!!). Uma vez que a Justiça nem precisou avaliar o famoso mérito da questão, mas sim os ritos processuais. 

Bolsonaro foi eleito em 2018 e partir daí o que se viu foi um racha contínuo entre seus aliados. O tratamento displicente na pandemia, com inúmeros deboches diários à Covid e suas vítimas, prescrição de remédio sem eficácia e embates contra o sistema eleitoral (sem nenhuma apresentação de provas) fez o feitiço se voltar contra o feiticeiro.

Em julho de 2022, ainda antes da oficialização das campanhas eleitorais, Bolsonaro convocou reunião com embaixadores de diversos países, mas não tratou de diplomacia na reunião. Nem houve participação do Itamaraty ou da Casa Civil. Bolsonaro se utilizou da TV estatal para transmitir a reunião em que reiteradamente difamou e alegou fraude no sistema eleitoral brasileiro (SEM A MENOR PROVA).

Justamente esta reunião, com pretensões claramente eleitoreiras, tratando de um de seus motes de campanha, fez com que agora, em 2023, após a eleição de Lula para presidente, o TSE votasse pela inelegibilidade de Jair Bolsonaro até 2030. Eleição esta de Lula que está propiciando ao Brasil, novamente, disfrutar de boa imagem no exterior.

O atual governo está retomando o controle da agenda ambiental, encarando o alto escalão dos ambientalistas e estadistas europeus e lhes recordando de todas as selvagerias que cometaram nos países subdesenvolvidos, sobretudo no aspecto ambiental. Inclusive fazendo isso para uma multidão que acompanhava o show da banda Coldplay, na França.

Vale ressaltar, também, que a economia do país não está mais num cenário de incertezas e nem vivenciamos diariamente um caos midiático utilizado por Bolsonaro para desviar o foco de seu governo. Agora há um amplo debate para temas relevantes, como a Reforma Tributária.

Por fim, os avisos da inelegibilidade de Bolsonaro foram dados sistematicamente pela Justiça Eleitoral ao longo do último ano: quem acusasse o sistema eleitoral sem apresentação de provas sofreria consequências judiciais. Falar o que vem à cabeça pode ser sinceridade, mas se for imputação de crime sem provas não é liberdade de expressão, é desinteligência e má fé.

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Secretário de Imprensa
Georges Ken Norton de Oliveira
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